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As sombras se avolumam, o mal está em todo lugar, não haverá redenção, acabaram-se as esperanças. Por este motivo considero esta luta perdida. A comunidade não se mexe e a Instituição insiste em ser truculenta e desinteressada na formação de seus alunos.

Uma pena.

Nós perdemos a guerra pela Escola, mas ganhamos a guerra pelos nossos filhos.

Sendo assim vazo, conforme a moda vigente, a carta que enviamos à Escola das Nossas Crianças… e à Fundação que administra esta escola..

 

Prezados Senhores,

Direção do Colégio e Direção da Fundação,

Este é o 5º ano que nossos filhos freqüentam o Colégio.  Durante este período, inúmeras vezes eu e minha esposa procuramos a escola (professores, pedagogas e direção) trazendo uma série de críticas e questionamentos sobre a proposta pedagógica, de avaliação, conduta perante temáticas e o desenvolvimento das ações escolares. Diversas dessas vezes, encaminhamos documentos elaborados, acerca dessas críticas e em TODAS essas vezes recebemos uma resposta de que tínhamos razão e de que a escola se esforçaria para corresponder a esses ideais que, nas palavras da diretoria, eram também os seus.

Em uma ocasião mais grave, quando em longas reuniões denunciamos os absurdos da avaliação na disciplina de Filosofia e do improviso na construção de questões, sem parâmetros adequados de correção, ouvimos a direção estarrecida dizer que não sabia do ocorrido e que concordava integralmente com nossos argumentos.  Ao final do processo fomos surpreendidos por um documento falacioso, coberto de argumentos preconceituosos e que deixavam claro a postura autoritária e repressiva da escola. Posição inadmissível no Século XXI.

No entanto, imbuídos do desejo de contribuir para a construção de uma escola transformadora, pautada no diálogo e na participação da comunidade, resolvemos, ao invés de imediatamente solicitar a transferência de nossas crianças, insistir por mais algum tempo.

Os incidentes continuaram a ocorrer e nossa disposição para a luta foi sendo reduzida e tomada pela falta de esperança em uma escola privada melhor. No entanto imaginávamos que, apesar das nossas severas restrições à escola, nossas crianças, que nunca apresentaram nenhum mínimo desvio no quesito “nota” ou “comportamento” poderiam ser atingidas por uma educação de desconstrução da estima e embotamento da criatividade como a praticada diuturnamente nesta Instituição.

Este ano, nossa filha Alice, aluna dedicada em tudo o que faz, elogiada por todos os professores e pedagogos do 7º ano, passou por uma experiência traumática na aula da professora da disciplina de Geografia. Nas primeiras avaliações deste trimestre, tendo como conteúdo “A Regionalização do Brasil” a professora e sua equipe, elaboraram questões com teor absolutamente de memorização (“cite as capitais e siglas dos estados brasileiros”, “aponte os pontos extremos do território brasileiros e seus respectivos estados”).

Nossa filha, pela primeira vez nestes 5 anos, obteve a descontextualizada nota 4,6 em uma prova absurda em termos de elaboração. Entendemos que trata-se de uma equipe limitada, da Direção à Professora, pois suas provas em outras situações já se mostraram mal construídas. Há questões aplicadas para alunos nestes últimos 6 anos que são repetidas literal e insistentemente, sem qualquer alteração – o famoso copia e cola tão criticado na Educação na Era da Informação.

Pensamos que por esse motivo não compensaria mais iniciar um novo processo de esclarecimento e debates a respeito. Afinal, uma escola privada que tem em seus quadros professores, em especial de Geografia, disciplina importantíssima para a formação crítica dos cidadãos, que elaboram questões com enunciados que solicitam a enumeração dos afluentes da margem direita do Amazonas, pouca ou nenhuma condição tem de compreender os objetivos centrais para o ensino da Geografia, que diremos de outros conteúdos, não é mesmo?

Mas, já estávamos acostumados e seguíamos em frente até que nos deparamos com o desfecho absurdo desta lamentável avaliação. Como na turma, outros colegas obtiveram, igualmente, uma nota abaixo da média, ao entregar a prova corrigida a professora exigiu, sob a forma de coação, às crianças e à nossa filha, que escrevessem no verso da prova um testemunho de admissão de “culpa” pelo fracasso da nota alcançada. Escrevendo no quadro o texto da confissão para que eles copiassem. Dizia ela, neste testemunho forjado, que a professora era competente, que o “conteúdo tinha sido dado”(sic) e que essas crianças certamente não haviam estudado e, portanto, elas eram os únicos responsáveis por este fracasso. Por si só, essa ação antipedagógica já merece um processo na Secretaria de Educação.

Informamos o ocorrido à Pedagoga e ouvimos dela que essa professora é antiga na casa e que ela não poderia fazer nada, mesmo que concordasse conosco. Apesar de ela ter se mostrado disposta a agendar uma reunião conosco e a professora, consideramos inútil perante o histórico de conversas e ações que demonstramos neste documento.

Senhores, este incidente, é gravíssimo e, por esse motivo, temendo os desastres que a permanência de nossos filhos nesta escola pode trazer para a sua formação de sujeitos críticos e pensantes é que solicitamos a transferência imediata de nossos filhos e pedimos urgência na liberação dos documentos necessários incluindo o Histórico Escolar Completo.

Ipatinga, 13 de maio de 2016

 

Para mim a coisa é pessoal mesmo, não acredito em ficar de fora das decisões ou me omitir. Em cima do muro JAMAIS.

Por este e outros motivos hoje postei uma carta no “fale conosco” do Congresso Nacional para todos os Deputados.

Como está na moda, eu vazo esta carta aqui no meu blog de segunda mão…
Acabei de enviar uma mensagem no Fale Conosco da Camara dos Deputados.
A mensagem foi esta:
Prezados Srs. Deputados,

Esta é apenas mais uma mensagem, dentre tantas milhares que vocês já receberam e ainda receberão até domingo.

Peço que abram os olhos para além, para o futuro, não acreditem nas ameaças que vocês estão sofrendo, não aceitem acordos destes que estão comprometidos com a Justiça e querem livrar a cara derrubando a nossa democracia sob o pretexto de moralizar o que não precisa ser moralizado.

Pensem no Povo brasileiro, pensem que eles votaram em Dilma Roussef para reconduzí-la ao cargo. Pensem nos seus filhos e netos, que viverão em um País mais justo e democrático se permitirmos levar adiante TODAS as investigações e julgamentos até o fim, sem arquivamentos, sem “livrar a cara de ninguém que seja comprometido com a corrupção”, sem esconder ninguém debaixo dos panos com arcordos espúreos.

Pensem que vocês agora tem a chance de deixar o Brasil crescer novamente e manter os direitos do Povo, direitos do Trabalhador, direito dos Aposentados e dos Jovens na Escola.

Não permitam que este GOLPE em andamento siga em frente. Vote contra o Impeachment. Se você está indeciso pense que muita gente do povo está enganada pela mídia, que deve fortunas à Receita Federal e pretende não pagar o que deve, essa gente vai ter oportunidade de ser esclarecida quando os processos de cobrança chegarem ao final e as empresas tiverem que pagar os impostos devidos.

Se você já decidiu à favor, pense, ainda há tempo para mudar seu voto, se você é honesto e não está comprometido com as falcatruas, mude seu voto, você não precisa votar e se atolar na lama com quem é mal intencionado e pretende vender o Brasil e destruir tudo o que funciona e presta nesta Nação que retirou 40 milhões de pessoas do nível de pobreza.

Tenha orgulho do seu Brasil, proteja seu eleitor. Ele vai ficar do seu lado quando entender quem são os reais criminosos no Brasil. Proteja seu País. A luta hoje não é ideológica, é econômica.

Quarenta milhões de pessoas saindo da pobreza ajudarão a fazer o Brasil crescer ao invés de serem um problema.

Diga Não ao Golpe, Diga Não ao IMPEACHMENT.

Abraços
Rodrigo

falácia para imbecis...

falácia para imbecis…

Vi essa imagem e aceito que ela seja usada apenas por leigos, não por quem se diz Educador.

O leigo nada sabe sobre Educação e acredita em qualquer coisa que se diz.

Principalmente o leigo sem Educação.

A escola não “transmite conhecimento” o des”Educador” que aceita essa máxima não leu Paulo Freire. Está do lado do caos e da desinformação, se souber o que diz, ou é um imbecil que não conseguiu aprender nada na Escola.

A Escola que não Educa e se recusa em assumir que é a Escola que tem como uma de suas atribuições colocar os parâmetros da Lei e das relações sociais, construindo o cidadão crítico e atuante para a vida em sociedade não é Escola.

É masmorra formadora de escravos.

Dizer que a criança precisa vir educada e que “só transmitimos conteúdo” é uma distorção redutora da complexidade do que significa Educar.

Se acreditarmos nessa falácia, de que a escola serve apenas para ministrar/transmitir conteúdos, a escola deixará de ser um lugar de socialização e de construção de conhecimento, e poderá deixar de existir, uma vez que conteúdo está disponível e fácil na internet e professores que não sabem o que é Educar, como os que acreditam no que está dito nesta imagem acima, acabam sendo prejudiciais à sociedade e à formação do aluno.

É um desserviço.

Se você ainda acredita nisso aí, que está na imagem, e ainda se considera um professor, faça um favor à Escola que você trabalha: peça demissão e vá fazer algo melhor para você e para a sociedade!

Prezadas Coordenadoras e Diretoria,

Depois da nossa reunião, nesta semana, com o professor, continuamos a pesquisar e a perguntar com os alunos, e pais de alunos dele, e ouvimos relatos de muitos outros casos semelhantes e mais antigos em termos de arbitrariedade na correção de provas.

Não apenas por realizar questões com má construção de enunciados, mas também, aparentemente, por ele não compreender o significado do que havia sido escrito pelos alunos. Desta forma ele gerou mal entendidos desconfortáveis com respostas rasas e evasivas como aconteceu na nossa reunião.

Sem querer interferir em sua forma de avaliar seus professores, e confiando no seu discernimento, recomendo que se faça um teste de leitura e compreensão de texto com esse professor a fim de verificar seu grau de letramento. Este professor se esconde atrás de palavrórios que, aparentemente, nem ele mesmo compreende seus significados, e esconde suas incompreensões deturpando as respostas e notas de seus estudantes.

Soube que no ano passado ele cobrou em prova assunto que não havia ministrado em sala de aula, que suas correções nunca são explicadas satisfatoriamente aos alunos e aos pais e que ele age intimidando seus alunos ameaçando com zeros e descontando pontos. Entendemos que este não é o primeiro caso, nem o último, e que é a hora de encerrar com esse tipo de atitude nesta escola.

Esse tipo de profissional prejudica o bom andamento da aprendizagem, afasta os alunos do conteúdo, gera desconforto, insatisfação e prejudica disciplina dos alunos. Pense bem, não há aluno que não se revolte a acabe se tornando indisciplinado perante injustiças corriqueiras que não tem qualquer chance de recurso ou proteção institucional. Tentem se lembrar desse tipo de evento quando vocês eram alunas e dos professores que afastaram vocês de aprender um tanto de assunto interessante que, hoje vocês já se aproximaram mas, sentem que poderiam ter aprendido melhor se não tivessem passado por um professor assim.

Acho que é hora de pensar a Educação como participação de pais e alunos no processo. Escutar mais e parar de considerar as reclamações como críticas destrutivas, pois elas são destrutivas mesmo se não forem tomadas as atitudes corretas com relação à elas. Não adianta tentar fingir que nada acontece e que esse professor “é ótimo”, os alunos e pais é que não sabem dar valor…

Alunos e pais dão valor ao que tem valor… e é muito fácil e rápido perceber quem tem ou não tem valor em uma sala de aula. Sei que é complicado substituir um professor no meio do ano, envolve custos, relações com o recursos humanos da instituição, mas pense quantos alunos vocês já perderam, e ainda perderão, por tentar economizar mantendo uma situação que é, de fato, insustentável.

É clara a relação entre desempenho e qualidade de professor…

Não se iludam, turma com problema de disciplina e nota baixa não é, nem nunca foi, culpa do aluno, sempre é reflexo de um professor ruim ou de falta de condições de trabalho. Evasão de alunos é apenas um reflexo de que a instituição e a direção não estão enxergando o óbvio: é urgente que se mude as relações professor-aluno-instituição e que os alunos e pais sejam efetivamente mais ouvidos na escala de Poder.

No mundo atual não cabem mais respostas evasivas ou desculpas, quanto mais artifícios que são seguidos de frases como “isso está fora do meu alcance” ou “isso sempre foi feito assim e não podemos mudar”.

Se vocês pretendem manter o funcionamento desta escola, repensem seus procedimentos para com as críticas e sugestões de Pais e Alunos, não há mais espaço para “gostamos da sua participação” sem que sejam dadas respostas imediatas e efetivas.

Obrigado

O que eu penso sobre o momento histórico brasileiro?

A crise Norte Americana da primeira década deste século foi uma crise de credibilidade, mas credibilidade de capital, perdeu-se o crédito e o país deles lá parou, obviamente em um mundo globalizado, se o dinheiro para de circular por lá, vai parar também em todo o mundo, afinal lá é uma economia forte que lidera grande parte do mundo e muita da crise deles se refletiu em seus países satélites.

Mas não vivemos a crise deles, tivemos algum processo que nos protegeu e a crise deles virou marola para nós.

Atualmente há uma outra crise mundial que está sendo provocada pelas comunicações e pela interação existente na internet.  A velocidade da comunicação e a exposição  à mídia colocam mais informações nas cabeças do povo. Alguma voz está se levantando contra os processos de desinformação e os processos antidemocráticos existentes no mundo. As pessoas acordam um dia e percebem que não podem mais tolerar ditaduras, mentiras, pilantragem de governantes e andam saindo para as ruas, quebrando o pau para dizer :

BASTA! QUEREMOS UM POUCO DE RESPEITO E UMA VIDA MENOS ROUBADA DE NÓS!

Esse sentimento está se alastrando em todo o mundo, através de conversações, de pequenos grupos que vão viralizando e indo para as ruas. Sem lideranças, apenas sincronizados com a ideia de que podem fazer algo diferente. Que brigar por uma vida melhor vale a pena.

 Entendo que o Brasil passa, atualmente, por uma crise sem precedentes na história: Uma crise de percepção.

Percepção em todos os Poderes, em todos os níveis: do Legislativo ao Judiciário, passando pelo Executivo, sem esquecermo-nos do poder da Comunicação, da Mídia, o dito quarto poder que deveria atuar como balança ou fiscal. Chegamos ao grau de negligência máxima, cada pessoa que deveria estar trabalhando para o Povo ter uma vida mais digna, cada representante que deveria estar pensando no que seus representados precisam, cada Autarquia que deveria existir para servir à Nação passou a servir exclusivamente aos seus interesses pessoais imediatos.

Deixaram de perceber (ou nunca perceberam) o que é uma Nação e deixaram de perceber o que o povo precisa.

“Ninguém nos representa” é a frase do ano, é a frase que traduz a crise de percepção.

O povo, através das simples conversas na internet descobriu que as Instituições não trabalham para elas quando precisam recorrer ao Judiciário e não obtém qualquer resposta minimamente satisfatória, quando tem que recorrer à Saúde pública ou privada e também não obtém qualquer respeito às suas necessidades ou atenção à sua pessoa, quando precisam de força policial são negligenciadas sem ter a quem reclamar e vivem com medo das represálias dos bandidos que se vestem de policiais, enfim, a lista é imensa e todos tem um exemplo pessoal da coisa!

As instituições estão em crise de percepção e o povo não!

E o povo foi às ruas para dizer que PERCEBEU QUE ESTÁ SENDO VIOLENTADO EM TODAS AS INSTÂNCIAS E QUE NÃO AGUENTA MAIS.

E quais estão sendo as respostas das instituições?

As instituições ainda estão em crise e, cegas, não perceberam que o problema não é político. É técnico! É uma crise de PERCEPÇÃO!

FAÇAM O QUE É ESPERADO QUE SEJA FEITO POR VOCÊS! É o mínimo. CHEGA DE NEGLIGÊNCIA.

Parem de tentar tapar o Sol com a peneira. Parem de desviar a atenção das pessoas para a política ou para a corrupção. Os problemas políticos e a corrupção são consequências da SUA FALTA DE PERCEPÇÃO das coisas que realmente precisam ser feitas para que haja uma vida melhor para a Nação.

Essa crise de percepção só foi sentida pelo povo por que passamos por um bom período de estabilidade, por que muito mais gente come e muito mais gente tem acesso à comunicação. Quem come pode pensar, saiu da fase de corrida desenfreada pela sobrevivência e pode perceber melhor o que acontece à sua volta.

O POVO NUNCA ESTÁ EM CRISE, AS INSTITUIÇÕES SIM.  ISSO JÁ PERCEBEMOS.

Não represento ninguém, falo por mim, pelo que percebo do mundo. Não uso máscara. Não preciso me esconder.  Se você ainda acha que o sistema funciona, é por que a crise da percepção ainda está te dominando.

Penso que essa relação do homem com Deus o seu começo foi mais simples… alguém querendo o poder e com alguns amigos muito fortes disse: Deus sou eu e se não sou eu Ele está do meu lado… o primeiro a perguntar “porque?” foi morto para provar o ponto de vista do cara… a partir daí todas as desculpas filosóficas foram criadas… quando se arruma uma patota mais forte essa patota diz que Deus deixou de apoiar o anterior… e o povo prefere engolir a ser morto…

Com a evolução da sociedade a violência explícita tende a desaparecer, mas a violência simbólica continua igual e as pessoas já nascem escutando que Deus faz isso ou aquilo por tradição…

Assim vamos trocando de Deus conforme a força do poder atual… as teologias mudam mas a dominação sobre o mas fraco não!

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Já pensou se ainda ganhássemos maçãs?

quer uma maçã?

Não sou economista, mas penso muito sobre o assunto..e isso não me faz mais que um curioso.

Como disse George Bernard Shaw:

“Se você tem uma maçã e eu tenho uma maçã, e nós trocamos as maçãs, então você e eu ainda teremos uma maçã. Mas se você tem uma idéia e eu tenho uma idéia, e nós trocamos essas idéias, então cada um de nós terá duas idéias.”

Gosto dessa frase porque ela demonstra que o capital inerente ao conhecimento e à informação tem mais valor para a sociedade que o capital inerente aos bens de consumo e aos bens duráveis. A troca de informações e a colaboração gerariam mais recursos que a troca ou produção de produtos de consumo ou bens duráveis.

Penso que essa frase define o valor da internet.
A interação entre conhecimentos e saberes permitiria a possibilidade de uma distribuição mais ampliada de renda através da troca de expertises locais e globais e também aumentaria a possibilidade efetiva de ampliação do capital mundial ou PIB.

Esse fenômeno foi demonstrado na bolha da bolsa o final da década de 90 e depois no crescimento constante e “seguro” da NASDAQ na primeira década do séc. XXI.

Percebi que a crise de “credibilidade” americana da última década foi minimizada pela possibilidade de fluxo de informação global neste mundo altamente conectado  que, na verdade, atuou como uma descarga de problemas distribuindo o prejuízo por todas as bolsas de valores e empresas de resseguro do mundo, alcançando e levando essa crise à todas as economias nacionais conectadas de alguma forma com a economia Estadunidense.

Em contrapartida os Países menos atingidos pela crise, foram aqueles que, naquele momento, estavam com seu capital mais ligado à produção de bens de consumo e bens duráveis, como o Brasil por exemplo.

Economia Global

O que eu concluo da relação Internet/Economia da Informação-conhecimento versus Economia tradicional é que a credibilidade sobre o “palpável” é menos abalável que a “credibilidade sobre as ideias trocáveis”.

No entanto, esse capítulo da história nos permitiu perceber que as relações de transparência entre governos em um mundo altamente conectado são fundamentais e que a credibilidade, em um mundo assim, é mais volátil e depende de relações confiáveis e intenções mais honestas e duradouras.

Que venha o mundo novo, mais justo e mais honesto, com informações e governos mais confiáveis!
Uma proposta e uma pergunta pessoal: Vamos trocar ideias ou maçãs?

Não são apenas palavras...

Não são apenas palavras…

A Renata, postou, hoje, no Facebook o seguinte artigo como incitação ou provocação:

Pesquisa pública, publicação privada texto que achei muito bom e que me fez logo tecer comentários… comentários que teci por lá, mas que penso que também merecerem um post por aqui…

O artigo trata do modelo de publicação científica, que é baseado no modelo do sistema escravagista contemporâneo, você paga, você trabalha de graça e quem recebe são os outros, e você acaba pagando novamente para ter acesso à sua própria criação… e escutamos com as mais belas faces sorridentes e doadoras de que é preciso colaborar e fazer trabalho voluntário… que os ganhos são outros… que dinheiro não é tudo…

Tá bom, dinheiro não é tudo…então me mandem mensagem me pedindo o número da minha conta e me passem todo o dinheiro que eu alivio vocês do fardo!

Cito uma parte do artigo original:
“Esse sistema se revela, além do mais, muito dispendioso para a comunidade científica. O contribuinte financia uma pesquisa que o cientista publicará – muitas vezes à sua custa – em uma revista endossada por uma empresa privada, que outros pesquisadores deverão avaliar gratuitamente e que as universidades deverão, em seguida, comprar a preço de ouro. É possível dizer, com efeito, que a literatura científica custa caro. A metade do orçamento de funcionamento das bibliotecas universitárias vai embora nas assinaturas, o que prejudica imediatamente os estabelecimentos menos ricos e tem repercussões sobre as taxas de matrícula dos estudantes”

Se pensarmos bem, é um sistema que merece uma reforma urgente, pois a sociedade já mudou em parte, pelo menos nas questões do acesso, e a remuneração da informação também precisa ser revista, ou melhor, distribuída.

A outra ponta da discussão é o que teria mais valor:  A fonte ou a distribuição?

Os Agentes, as Editoras e as Gravadoras dizem que é a distribuição… pois eles alcançam o grande público… mas sem uma boa fonte o público deixa de acreditar na distribuição.

Nos tempos de broadcast isso podia ser verdade, e o que a distribuidora levava ao publico era, obrigatoriamente, consumido e transformado em sucesso, por falta de opção e com raras excessões pelo valor intrinseco à fonte.

O Monopólio da distribuição dizia o que seria consumido pela sociedade e, com o tempo, essas distribuidoras passaram a se exceder na escolha do que era levado ao público gerando enorme insatisfação sem que gerasse uma real redução de consumo. Aprendemos a reclamar e a continuar pagando…

Ocorreu perda de credibidade, aliás credibilidade é a crise do início deste milênio não é?

Nos tempos de internet a lógica mudou…
A fonte e a distribuição passaram a trabalhar de igual para igual, pois o volume de distribuidores e de fontes cresceu assustadoramente e continua crescendo, já que TODOS passaram a ter esse poder de criar e de distribuir.

Se não tenho boas fontes e se distribuo qualquer coisa, não tenho credibilidade. Se não tenho boas relações e se não produzo algo de novo e de interesse ou que contribua com nicho que vivo e participo não vai adiantar ter ótimos distribuidores.

Penso que atualmente os dois, distribuidor e fonte se igualaram e merecem remunerações equivalentes ou iguais.

Não bastam mais as relações economicas que foram criadas no modelo capitalista ou pelo modelo “anti-capitalista”. Muita coisa vai ter que ser estudada e um novo modelo precisa ser proposto e instituido.

A briga é feia, e muito pessoal… colabora aí para que eu ganhe um pouco mais de credibilidade? Comente!

 

Logo que me mudei para o interior de Minas Gerais, há uns 20 anos atrás, eu ganhei uma muda de árvore.

A Copaíba (Copaifera langsdorffii).

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Aparentemente uma árvore forte e frondosa, de origem no Amazonas, que gera flores e frutos, que dá um óleo cheio de coisas boas. E, essa planta iria crescer muito e gerar uma boa sombra e muitos frutos onde quer que eu a plantasse…

Passeei com aquela muda por quase duas semanas, como o Jean Reno no filme “O Profissional”, até que decidi que iria plantá-la no sítio da família da minha esposa, na época, ainda noiva.

Escolhi o lugar com muito cuidado, cavei a cova para a muda conforme as especificações e, todo orgulhoso, plantei alí a minha grande esperança de sombra e de crescimento. A natureza tomaria seu rumo e o tempo mostraria o resultado. Por mais de dois anos eu retornei semanalmente para ver seu crescimento.

Nada…

A coisa não desenvolvia, não passava de 50 centímetros, mantinha-se quase que no mesmo tamanho que eu havia plantado…mirrada, fininha e com poucas folhas, altamente frustrante…

Deixei de acompanhar…

Quando passaram-se cinco anos e eu fui procurar a minha copaíba, e qual foi a minha surpresa?

Ela não existia mais!

Havia morrido, não tinha nenhum galho à mostra. Pelo que entendi aquele não era um bom lugar para a tal da Copaíba… eu havia plantado em um lugar quente demais, muito seco, ou em um solo nada propício, nunca vou saber os reais motivos.

Mas sei que essa planta cresce muito devagar mesmo…

Hoje, muitos anos depois, vejo o nível de frustração das pessoas com o desenvolvimento do Brasil e de suas empresas. O desenvolvimento pessoal e de suas empresas. O desenvolvimento negativo da Educação no País… reverso do judiciário que o tornou perverso. O golpe que tramou contra a população com o apoio das elites para ganhar nada comparado com a copaíba que se tornaria o Brasil se deixassem crescer, se cuidassem, se tivessem paciência.

O Brasil voltou a ser um quintal para as metrópoles colonialistas exclusivamente porque as lideranças políticas brasileiras só enxergam o imediato lucro pequeno ‘do hoje’ e não se importam com o amanhã. E os eleitores acreditam que basta eleger…

Faltou vontade. Faltou cuidado. Faltou Justiça. Faltou acompanhar…

A democracia cobra um preço alto para quem não acompanha, para quem acha que basta plantar e deixar crescer sozinho, para quem acha que outro vai cuidar no lugar dele. E o preço do não acompanhar ou não participar é a perda dos direitos. A morte da semente, o desmantelamento da muda.

Nas empresas, na Educação dos Filhos, nas Escolas, na administração doméstica o processo é idêntico, não acompanha e a perda é certa. O que cresce sem acompanhar e sem cuidado é mato, é praga e são as instituições que já são grandes, aquelas que recebemos de herança de outro que acompanhou e deixou pronta para nós.

Para haver mudança é preciso trazer a muda e acompanhar cada segundo… é um trabalho e tanto para um dono de uma muda de Copaíba só… imagina com o tanto de gente que tem as suas mudinhas e suas vontades de obter seus frutos em 20 anos?

A coisa é mais pessoal do que imaginamos, não leva pro lado pessoal não que você vai ver no que dá!